1º Ano, 1º Semestre: Reflexão sobre as disciplinas

Querendo eu dar continuidade à minha ideia de dinamizar este fórum, vou abrir agora um novo tema de discussão e dar a minha opinião sobre as cadeiras do 1º semestre do 1º ano.

Se há cadeiras em que não há muito a dizer, visto que estão bem estruturadas (casos de Química Ambiental I e Geologia Ambiental), há outras em que se podem colocar várias questões. Antes de mais, concordo com a "extinção" de Física e Biologia: o que se "aprendia" é dado de novo ao longo do curso, nomeadamente na área da física. No que diz respeito às outras cadeiras, há vários pontos que, na minha opinião, merecem uma reflexão:

- Em Análise Matemática I, o modo de avaliação (testes em computador) será o mais indicado para as características da disciplina?

- Qual a utilidade das palestras em Introdução à Engenharia do Ambiente? Quem entra neste curso, já sabe para o que vem, não é preciso que sejam apresentados exemplos do que podemos vir a fazer. Para mim, as palestras eram excelentes se fossem apresentadas, por exemplo, no dia aberto da FEUP...
Pergunto eu: não seria mais útil nas aulas teóricas aprender como funciona o Super Pro Designer, o software que se trabalha nas aulas práticas?

- Em Laboratórios de Informática, não vejo que vantagens podemos tirar de saber trabalhar em Visual Basic, no entanto dou o benefício da dúvida, pois as cadeiras de programação também existem em muitos outros cursos da faculdade que, à primeira vista, não têm muito a ver com isso.

Isto é apenas uma breve opinião daquilo que eu penso. Pelo menos algumas coisas que eu penso, porque outras acho que este não é o sítio mais indicado para as dizer

- Em Análise Matemática I, o modo de avaliação (testes em computador) será o mais indicado para as características da disciplina?

Também considero que testes em computador não é forma ideial de avaliar os conhecimentos de AMI... o computador apenas considera certo ou errado e não é possivel aos professores saberem o nível de conhecimento do aluno, o seu raciocínio, etc... além daquilo descontar o que nunca é favorável!

- Qual a utilidade das palestras em Introdução à Engenharia do Ambiente? Quem entra neste curso, já sabe para o que vem, não é preciso que sejam apresentados exemplos do que podemos vir a fazer. Para mim, as palestras eram excelentes se fossem apresentadas, por exemplo, no dia aberto da FEUP...
Pergunto eu: não seria mais útil nas aulas teóricas aprender como funciona o Super Pro Designer, o software que se trabalha nas aulas práticas?

Não digo que as palestras não sejam importantes, antes pelo contrário! Quando entramos para o MIEA não acho que saibamos tudo tudo o que podemos vir a fazer, daí as palestras serem importantes...mas mais q isso, e a meu ver achei-as bem interessantes!

Mas mais importante que a apresentação das palestras e concordo contigo, seria aprender as bases do SuperProDesigner e assim existiria um elo de ligação entre as aulas TP e P, para além de se ir muito melhor preparado para a execução das tarefas nas aulas práticas.

- Em Laboratórios de Informática, não vejo que vantagens podemos tirar de saber trabalhar em Visual Basic, no entanto dou o benefício da dúvida, pois as cadeiras de programação também existem em muitos outros cursos da faculdade que, à primeira vista, não têm muito a ver com isso.

Sim, as cadeiras de programação são comuns aos cursos de engenharia... não sei ao certo mas penso que o Visual Basic seja o software para se aprender programação mais básica/elementar e talvez seja por isso q está introduzido no MIEA..talvez pelo facto de a programação em computador não ser uma das tarefas mais importantes no exercício da nossa profissão!


Pareceu-me muito bem este tópico, apenas lamento os professores nem sempre terem conhecimento das opiniões dos alunos e poderem mudar ou pelo menos melhorar aspectos que funcionem menos bem nas disciplinas!

Antes de mais, o meu obrigado ao Travanca por ajudar a dinamizar este espaço, dando continuidade à nossa visão de ferramenta de discussão e divulgação.

Quanto ao tema proposto:
- AM , não tem mm muito que dizer para além do óbvio: uma burrice pegada! Não acho mesmo nada que aquele seja o método a seguir para melhor avaliar os alunos naquela matéria. Bom que até quisessem evoluir o método de ensino, apoiando-se mais nos meios informáticos mas ao fim de 3 anos de maus resultados e críticas associadas acho que talvez esteja na hora de voltar ao velhinho e tradicional teste escrito. Quer dizer, ser julgado todo um raciocínio lógico apenas pela introdução de um valor correcto (e exacto!) ou pela selecção de uma opção não estimula a procura do saber que se pretende visto que um fanfarrão pode muito bem alvitrar 3 ou 4 hipoteses e fabulásticamente acertar no valor correcto enquanto que o pobre do tipo (ou tipa, vá, que elas até costumam estudar mais que nós.... ) que faz o raciocínio todo certinho mas engana-se no ultimo cálculo e erra o valor por umas míseras unidades, tendo então cotação de...... zero!!

nota: afirmo aqui o meu descontentamento com o modo de ensino ministrado pelo prof. Soeiro que, apesar de não o conhecer e poder ser muito boa pessoa (é o mais provável até), não consegue mesmo ser directo e objectivo nas suas dissertações, deixando-me sempre exausto e ao mesmo tempo extasiado com os raciocinios mirabulantes que realizava para explicar o mais simples facto da natureza, como o de ao largar uma caneta.... ela cair mesmo!

- IEA (to be continued...)

Helena R. wrote:
Não digo que as palestras não sejam importantes, antes pelo contrário! Quando entramos para o MIEA não acho que saibamos tudo tudo o que podemos vir a fazer, daí as palestras serem importantes...mas mais q isso, e a meu ver achei-as bem interessantes!

Não sabemos tudo mas sabemos grande parte, e pelo menos já devemos saber em que área queremos trabalhar. Quanto à qualidade das palestras, concordo em parte contigo, mas são meras opiniões. Gostei de algumas palestras, mas não gostei de outras, nuns casos pela falta de capacidade dos oradores em atrair a nossa atenção, noutros pura e simplesmente pela natureza do tema...

Com tudo isto, porque não realizar as palestras fora dos tempos curriculares? Ao mesmo tempo que se aprendia qualquer coisa mais importante na disciplina, os alunos que quisessem assistiam às palestras agendadas regularmente (se estudam Eng. do Ambiente, é porque se interessam pelo tema - de certeza que alguns iam assistir!).

Diogo Nunes wrote:
nota: afirmo aqui o meu descontentamento com o modo de ensino ministrado pelo prof. Soeiro que, apesar de não o conhecer e poder ser muito boa pessoa (é o mais provável até), não consegue mesmo ser directo e objectivo nas suas dissertações, deixando-me sempre exausto e ao mesmo tempo extasiado com os raciocinios mirabulantes que realizava para explicar o mais simples facto da natureza, como o de ao largar uma caneta.... ela cair mesmo!

Diogo, acho que a dificuldade do prof. Soeiro é mesmo fazer-se entender pelos alunos. Vê-se à distância que é uma pessoa com extremas capacidades, e a forma como explica não está ao alcance dos alunos, que têm claramente um QI mais baixo... Mas ao menos mostra que sabe daquilo!

Quanto à forma como somos avaliados, parece que estamos todos de acordo, mesmo parecendo bater sempre na mesma tecla.

Com tudo isto, porque não realizar as palestras fora dos tempos curriculares? Ao mesmo tempo que se aprendia qualquer coisa mais importante na disciplina, os alunos que quisessem assistiam às palestras agendadas regularmente (se estudam Eng. do Ambiente, é porque se interessam pelo tema - de certeza que alguns iam assistir!)

Isso seria muito interessante para nós mas talvez o problema seja a disponibilidade dos palestrantes ou estes talvez pensem que não teriam muito público!

Mas ao menos mostra que sabe daquilo!

eu acho q o problema está mesmo aí... não consegue mostrar!!! Ele pode saber imenso mas não tem capacidade para exprimir/explicar as ideias q tem em mente! E é pena porque se não houvesse este problema, daria um bom professor, e quem sabe os resultados dos alunos a AMI não seriam melhores!